No final do ano passado publicamos o artigo “Proteção Cibernética no Judiciário Brasileiro: Um Estudo Comparativo das Estruturas de Segurança em Tribunais Estaduais”, fruto de uma pesquisa que conduzimos com base em documentos públicos e pedidos via Lei de Acesso à Informação.
O estudo avaliou se os tribunais estaduais brasileiros possuem estruturas adequadas para gerenciar riscos cibernéticos — com foco especial na segunda linha de defesa, conforme o Modelo das Três Linhas.
Os principais achados:
A maioria dos tribunais possui comitês de segurança da informação, mas muitos ainda não contam com um gestor formal de segurança ou com equipe de tratamento de incidentes.
As estruturas da segunda linha de defesa (supervisão e conformidade) são frágeis e, muitas vezes, desconectadas da operação.
A adoção de frameworks consolidados, como ISO 27001, CIS Controls ou NIST, ainda é incipiente em boa parte dos tribunais.
Em muitos casos, a segurança é tratada como um problema técnico, e não estratégico — o que compromete a governança e a resiliência das instituições.
Nossa principal recomendação: é hora de fortalecer as estruturas de supervisão e integrar os princípios da governança de riscos à alta administração. Segurança cibernética não é só firewall e antivírus — é gestão estratégica de riscos.
A publicação está disponível em acesso aberto pelo link: https://lnkd.in/d6QFRd3H
Parabéns aos coautores Jady Pamella, Edvan G. Silva e Lucas Vinicius pela parceria e dedicação!
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