Exército e Universidade de Brasília lançam MBA em Gestão De Projetos com foco nos Programas Estratégicos

Brasília (DF) – A Universidade de Brasília (UnB) e o Exército Brasileiro darão início, em setembro, a um curso de Pós-Graduação em Gestão de Projetos. O MBA foi desenvolvido por meio de parceria entre as duas instituições, com conteúdos e formato customizados para as necessidades do Exército, em especial dos Programas e Projetos Estratégicos. No dia 3 de agosto, um evento foi realizado no Quartel-General do Exército para marcar a assinatura do Termo de Execução Descentralizada (TED) que regula o curso.

A reitora da UnB, Márcia Abrahão Moura, destacou a importância da iniciativa e a perspectiva de que essa seja apenas a primeiras de outras parcerias na área de gestão de projetos. “Para a UnB é uma honra essa parceria com o Exército, que é exemplo de planejamento no País. Estamos num movimento interno muito forte para melhorar o nosso próprio planejamento, certamente vocês também vão trazer algumas experiências que poderemos usar”, afirmou.

Estiveram presentes à solenidade representantes do meio acadêmico e da Seção do Distrito Federal do PMI (Project Management Institute), organização sem fins lucrativos que visa normatizar e desenvolver a gerência de projetos em todo o mundo. Trinta militares foram selecionados como alunos do novo curso, que terá 375 horas/aula. As pesquisas realizadas no MBA serão voltadas para temas de interesse do Exército. Além disso, a turma será dividida em seis equipes para o desenvolvimento de projetos voltados para a Força Terrestre.

“A parceria entre o Exército Brasileiro e a UnB é muito bem-vinda, ainda mais nessa área de gerenciamento de projetos e programas. Nós não temos expertise nessa área, e tanto Exército como a UnB são instituições de alta credibilidade. É o início de uma parceria que não tenho dúvidas de que vai ser muito exitosa”, declarou o Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Exército Fernando Azevedo e Silva.

O Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), General de Brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, acrescentou que a área de gestão de projetos é uma área nova do conhecimento, não só para a Força Terrestre, mas o Brasil como um todo, por isso a importância da formação. “É um primeiro passo pra gente aprofundar outras iniciativas que acontecerão à frente, com a própria UnB ou outros órgãos nesse mesmo sentido. O que a gente quer é gerar conhecimento, trazer para o Exército capacitação nessa área”, reforçou.

Fonte: http://www.eb.mil.br/web/noticias/noticiario-do-exercito/-/asset_publisher/MjaG93KcunQI/content/id/9096028

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O Prof. Rafael Rabelo ministrará a disciplina Gestão da Qualidade nesse curso.

MyMCDA-C é utilizado por três trabalhos de Graduação

A primeira versão do software MyMCDA-C foi recentemente utilizada como ferramenta de análise de decisão multicritério para três trabalhos de conclusão nos cursos de Bacharelado em Administração; e também, de Bacharelado em Gestão de Políticas Públicas.

São eles:

  • SAMPAIO, Karen Pessego. Análise dos elementos qualificados de política pública de transporte de carga, 2018. Monografia (Bacharelado em Gestão de Políticas Públicas) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
  • ALMEIDA, Tiago Carvalho. A relevância da responsabilidade socioambiental no processo decisório de compra de artigos de vestuário, 2018. Monografia (Bacharelado em Administração) – Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
  • WIELEWSKI, Gabriel Lopes. Análise da usabilidade em um site de compras e vendas no Brasil, 2018. Monografia (Bacharelado em Administração) – Universidade de Brasília, 2018.

Disponibilizada versão alfa do software MyMCDA-C Decision

Na última semana, o Prof. Rafael Rabelo e o seu aluno de PIBITI Gabriel Tomaz disponibilizaram a versão alfa do software MyMCDA-C Decision, que implementa a técnica de decisão multicritério – MCDA-C.

Técnicas de decisão multicritério tem como objetivo “utilizar uma faixa de critérios para avaliar de forma objetiva e transparente o valor global de um conjunto de opções” quando se considera um processo organizacional ou qualquer processo decisório (ISO, 2012).

As técnicas de decisão multicritério podem ser utilizadas para:

  • comparar múltiplas opções para uma primeira análise para determinar opções preferenciais e potenciais e as inapropriadas;
  • comparar opções onde existam critérios múltiplos e, algumas vezes, conflitantes;
  • alcançar um consenso sobre uma decisão onde diferentes partes interessadas têm objetivos ou valores conflitantes (ISO, 2012).

Essa ferramenta pode ser utilizada em diversos momentos da gestão organizacional, inclusive na identificação, análise de consequência e probabilidade dos riscos, nível de riscos e avaliação de riscos, como bem descrito na norma ISO 31.010.

Existem outros softwares que implementam essa mesma técnicas mas todas exigem algum tipo de licenciamento. Dessa forma, o software tem o propósito de ser gratuito, e está sendo desenvolvido com o uso de tecnologias software livre como PHP, MySQL e Laravel. Esse projeto é financiado parcialmente com recursos da FAP-DF.

A interface é para ser multi-lingual, com preferência para a língua inglesa.

Para acessar a versão alfa, basta entrar no endereço mymcdac.herokuapp.com

Inteligência artificial vai agilizar a tramitação de processos no STF

Desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília, o sistema vai ler todos os recursos extraordinários e identificar os vinculados a temas de repercussão geral.

Batizado de VICTOR, a ferramenta de inteligência artificial é resultado da iniciativa do Supremo Tribunal Federal, sob a gestão da Ministra Cármen Lúcia, em conhecer e aprofundar a discussão sobre as aplicações de IA no Judiciário. Cuida-se do maior a mais complexo Projeto de IA do Poder Judiciário e, talvez, de toda a Administração Pública Brasileira.

Na fase inicial do projeto, VICTOR irá ler todos os recursos extraordinários que sobem para o STF e identificar quais estão vinculados a determinados temas de repercussão geral. Essa ação representa apenas uma parte (pequena, mas importante) da fase inicial do processamento dos recursos no Tribunal, mas envolve um alto nível de complexidade em aprendizado de máquina.

VICTOR está na fase de construção de suas redes neurais para aprender a partir de milhares de decisões já proferidas no STF a respeito da aplicação de diversos temas de repercussão geral. O objetivo, nesse momento, é que ele seja capaz de alcançar níveis altos de acurácia – que é a medida de efetividade da máquina –, para que possa auxiliar os servidores em suas análises. A expectativa é de que os primeiros resultados sejam mostrados em agosto de 2018.

O projeto está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília – UnB, o que também o torna o mais relevante Projeto Acadêmico brasileiro relacionado à aplicação de IA no Direito. A UnB colocou na equipe pesquisadores, professores e alunos de alto nível, muitos com formação acadêmica no exterior, de 3 centros de pesquisa de Direito e de Tecnologias. Dentro de pouco tempo teremos publicações sobre o desenvolvimento de VICTOR e as suas perspectivas. Os artigos científicos, que já estão sendo confeccionados, serão publicados nos mais importantes centros de pesquisa do mundo. Tecnologia brasileira incentivada e destacada no mundo.

VICTOR não se limitará ao seu objetivo inicial. Como toda tecnologia, seu crescimento pode se tornar exponencial e já foram colocadas em discussão diversas ideias para a ampliação de suas habilidades. O objetivo inicial é aumentar a velocidade de tramitação dos processos por meio da utilização da tecnologia para auxiliar o trabalho do Supremo Tribunal. A máquina não decide, não julga, isso é atividade humana. Está sendo treinado para atuar em camadas de organização dos processos para aumentar a eficiência e velocidade de avaliação judicial.

Os pesquisadores e o Tribunal esperam que, em breve, todos os tribunais do Brasil poderão fazer uso do VICTOR para pré-processar os recursos extraordinários logo após sua interposição (esses recursos são interpostos contra acórdãos de tribunais), o que visa antecipar o juízo de admissibilidade quanto à vinculação a temas com repercussão geral, o primeiro obstáculo para que um recurso chegue ao STF. Com isso, poderá impactar na redução dessa fase em 2 ou mais anos. VICTOR é promissor e seu campo de aplicação tende a se ampliar cada vez mais.

O nome do projeto, VICTOR, é uma clara e merecida homenagem a Victor Nunes Leal, ministro do STF de 1960 a 1969, autor da obra Coronelismo, Enxada e Voto e principal responsável pela sistematização da jurisprudência do STF em Súmula, o que facilitou a aplicação dos precedentes judiciais aos recursos, basicamente o que será feito por VICTOR.

Fonte: STF, em  http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=380038

 

Cade: Nova turma de Introdução à Gestão de Riscos

No último dia 06 de abril de 2018, no auditório da ANTAQ, iniciou-se a segunda turma de Introdução à Gestão de Riscos, elaborada e ministrada especialmente para os servidores do Cade – Conselho Administrativo de Conselho Econômico pelo Prof. Rafael Rabelo.

Da mesma forma que a primeira turma, o objetivo principal do curso é  “uniformizar os conceitos básicos da Gestão de Riscos, capacitando os servidores a aplicar o processo de avaliação de riscos de acordo com a série de normas ISO 31.000”.

Nessa segunda turma, se ampliará o uso de metodologias ativas de aprendizagem. Assim, os servidores serão convidados a observarem a realidade do órgão, identificar os pontos chaves, teorizar sobre a Gestão de Riscos para então, realizar hipóteses de solução. Dessa forma, torna mais fácil aplicar à realidade do órgão e a cada uma de suas áreas, a gestão de riscos.

Segundo o Prof. Rafael, “O treinamento tende a ter um efeito mais útil quanto se utiliza metodologias ativas de aprendizagem. Eu espero que os servidores consigam já no final do curso, aplicar técnicas básicas de identificação, análise e avaliação de riscos e já saiam fazendo, e não apenas teorizando”.

A Gestão de Riscos é uma excelente forma de se gerenciar uma organização. Com essa abordagem, a organização define os seus objetivos e procura identificar, analisar e avaliar o que pode, de alguma forma, desviá-la desse objetivo.

Alunos do curso de Administração da UnB aplicam técnicas de Gestão de Processos no Senado Federal

No dia 24 de novembro de 2017, em cerimônia realizada no hall de entrada da Secretaria de Gestão de Pessoas do Senado Federal, ocorreu a Reinauguração do Serviço de Atendimento ao Usuário – Seatus. Sob a chefia do servidor Washington Reis, desde abril do corrente ano, o Serviço vem buscando o alinhamento com o Planejamento Estratégico do Senado Federal, expresso no segundo item da Carta de Compromissos da Diretoria-Geral, como excelência na prestação de serviços públicos. Em seu discurso, Washington enfatizou sobre o ótimo trabalho que sua equipe vem realizado e dos desafios que ainda tem para enfrentar nessa jornada à frente ao Seatus.

A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, afirmou que a reinauguração do serviço é a materialização das ações buscadas na Carta de Compromissos – lançada há dois anos – e uma iniciativa planejada e organizada pelo próprio setor, que percebeu a importância do trabalho. Segundo Ilana, o novo Seatus é a mostra concreta de uma mudança de cultura organizacional, com decisões que não partiram da DGER.

— Essa reinauguração tem a importância de contribuir para o Senado, deixando um legado. Agradeço a todos aqui por esse passo definitivo que vem sendo construído para a Casa — comemorou a diretora.

A mudança de paradigmas na gestão do Seatus, promovida por Washington Reis, tem como premissa a integração e a participação dos colaboradores no desenvolvimento das ações e dos serviços prestados no setor. Destaca-se, por exemplo, a criação de Núcleos de Trabalhos que se subdividem em Comitês onde os colaboradores são designados para compor equipes com um administrador, descentralizando as tomadas de decisões. Entre os colaboradores, ressalta-se a participação de alunos do curso de Administração da UnB, entre eles, Emmanuel Gonçalves e Letícia Costa, responsáveis, respectivamente, pelos Comitês de Comunicação e Identidade Visual e Ambiente Organizacional.

Os alunos aplicaram técnicas de Gestão de Processos, sob orientação do Prof.º. Rafael Rabelo, com a implementação de estrutura de layout, sinalização e um projeto de expansão do setor para melhor adaptação dos serviços prestados. Letícia Costa e Emmanuel Gonçalves, evidenciaram, ainda, a importância da aplicação da teoria à prática como uma oportunidade de assimilar de forma eficaz o que foi disseminado em sala de aula.

Reinauguração do Serviço de Atendimento ao Usuário

A reinauguração do Seatus foi prestigiada pela alta Administração da Casa, Sra. Ilana Trombka – Diretora-Geral, Sr. Márcio Tancredi – Diretor-Executivo de Gestão e o Sr. Paulo Meira – Diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas, Coordenadores, Assessores, e servidores da Casa, com a expressão de elogios para os colaboradores que participaram de forma ativa para as mudanças.

Márcio Tancredi, diretor-executivo de Gestão, elogiou a chefia do Seatus pelo projeto que reinaugurou o Seatus, que prioriza a qualidade do atendimento e a correta prestação de informações. Para Tancredi, é notável a disposição de mudar a maneira de pensar e fazer o trabalho e não insistir na burocracia dos serviços, aprendendo também a ouvir e a crescer com os erros. O diretor afirmou que a iniciativa da SEGP vem ao encontro do projeto que busca a automação nas ações que envolvem recursos humanos, trazendo um novo modelo para a área.

Diretor da SEGP, Paulo Meira expôs o cenário ideal para uma central de atendimento como aquele em que a informação é prestada com exatidão e de maneira cortês e gentil. Qualquer outra situação fora disso, avaliou o diretor, não satisfaz a expectativa do trabalho. Ele também classificou a reinauguração do Seatus como uma ação estreitamente ligada ao segundo item da Carta de Compromissos e as Diretrizes Estratégicas do Senado para o biênio 2017/2018.